Abismo De Amor

Pedro Bento e Zé da Estrada

Por que reclamas o teu destino
E cruelmente maldiz tua sorte
Por que zombastes de quem te amava
Hoje sozinha desejas a morte

Eu que jurei em querer-te tanto
Vejo-me agora descrente do amor
O teu prazer foi me ver sofrendo
Tua alegria foi ver minha dor

Eu não posso jamais, jamais ocultar
A tristeza que trago na alma
Eu quisera jamais, jamais recordar
Deste amor que roubou minha calma
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