Barbaridade

Pedro Bento e Zé da Estrada

Composición de: Walter Amaral
Eu tava pescando peixe debaixo de um pé de imbira
Peguei duzentos dourado e quatrocentas traíra
Ainda me escapou peixe que até hoje me admira

No canudo da taquara eu achei uma beieira
Com quinze guampa de mel e catorze arroba de cera
Do canudo da taquara fiz vinte e cinco peneiras

Barbaridade isto é bom que mete medo
O que mete medo é bom isto é bom barbaridade
Barbaridade isto é bom que mete medo
O que mete medo é bom isto é bom barbaridade

Achei um ninho de pomba que eu fiquei admirado
Duzentos pombinho andando, trezentos ovos furados
Duzentos e vinte e cinco que não tinham descascado

Fui fazer uma caçada me alembro quase desmaio
Foi só num tiro que eu dei matei trinta papagaio
E a bala veio de volta e matou meu cachorro baio

Barbaridade isto é bom que mete medo
O que mete medo é bom isto é bom barbaridade
Barbaridade isto é bom que mete medo
O que mete medo é bom isto é bom barbaridade

Domingo de tardezinha vi uma coisa interessante
Vinte e cinco formiguinhas carregando um elefante
E o bicho de sentimento enforcou-se num barbante

Barbaridade isto é bom que mete medo
O que mete medo é bom isto é bom barbaridade
Barbaridade isto é bom que mete medo
O que mete medo é bom isto é bom barbaridade
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