E assim ela dizia Eu não sou Ana, nem Maria Meu nome é Marijuana, não me acenda todo dia Não me fume toda hora, eu sou droga que vicia Se botar com gás explode, logo em fogo, pegaria Foi a batida da canção e sua doce melodia Que fez da vida vazia, algo anti-solidão E me deu tanta emoção ao provar tal iguaria Eu não sei como chegava, e nem sei se eu iria Sua dança me encabulava, era noite quase dia Sua pele me chamava, sua boca me convidava Solidão me empurrava, mesmo assim eu não podia Me perguntava o nome dela Era Ana ou Maria? Pode morar na Lituânia Ou até mesmo na Bahia? Pode comer só lasanha Ou viver em agonia Mesmo assim eu a queria e logo fui perguntar Se ao passar por minha vida, um beijo não ia me dar Tive motivo de alegria, o tempo estava a parar Porém não comemoraria, pois voltou a acelerar E eu lhe perguntei quer cerveja ou guaraná? E eu lhe perguntei quer cerveja ou guaraná? Seu doutor Braba, dizia Não sou Ana, nem Maria Meu nome é Marijuana, não me acenda todo dia! Não me fume toda hora, eu sou droga que vicia Se botar com gás explode, logo em fogo, pegaria Se botar com gás explode, logo em fogo, pegaria Eu não sei era amor, ou se foi ilusão Eu não tenho culpa de ter você nesse tão pobre coração Mas sei que é com a dor, e com desgosto da paixão Que o verso da poesia se transformou no refrão Meu irmão, se fosse você fosse O que é que cê faria? Sairia de mansinho? Ou com ela continuaria? Fingiria estar amando? E depois a mataria? Você pode estar pensando, de nada adiantaria Nem se for lhe maltradando, ou mostrando alegria Pois é só lhe apagando para acabar a poesia Eu não sei era amor, ou se foi ilusão Eu não tenho culpa de ter você nesse tão pobre coração Mas sei que é com a dor, e com o desgosto da paixão Que o verso da poesia se transformou no refrão Que o verso da poesia se transformou no refrão Que o verso da poesia se transformou no refrão