É Death White sussurrando o pós vida encanta A colheita é sangrenta pra aqueles que planta Eu vim de onde eu falo pouco só bala que canta Eu vim de onde eu sou o fim de tudo vulgo Morte Branca Esse sou eu, com uma Mosin-Nagant camuflado Tiro de alto precisão, mais um alvo eliminado Esse trabalho é sujo eu não quero ser vangloriado Em vida não devo nada, na morte devo os pecados Coloca um, dois, dez, cinquenta, cem ou quinhentos Pra mim é só mais um e pro mundo é um a menos O silêncio dessa neve é um grito abafado Uma dívida é de sangue então vou pagar dobrado Fui caçador, o espectro da neve Hayha Ou eu mato pra viver ou eu vivo pra pagar? Ou eu pago pra morrer ou eu morro pra quitar? Eu sou a história que o Diabo conta pros filhos chorar A sombra da minha alma segue numa linha ritma Quinhentos e quem diria, eu fui minha primeira vítima Da própria orquestra em cada tiro uma alma que clama É um filho sem pai e pro ódio é mais uma chama A presença a diferença, de quem viu ou ouviu Nunca fez tanto sentido um assassino a sangue frio Abominável sou eu, pele de cordeiro a fera ‘Cê vai entender que a pior do inferno é a que congela São quinhentos fantasmas, quinhentas vozes caladas Quinhentas almas vazias, quinhentas noites geladas Quinhentos pecados impostos, quinhentas balas disparadas Pra apenas um homem, a conta não fecha e o preço esmaga Eu sou uma praga O vento que uiva é o eco da alma O demônio da neve que nada e ninguém acalma Forjado pela frieza minha sentença é clara Respiro, mais uma bala Será que um homem como eu merece o perdão? A redenção, Deuses atendem a oração? Acho que não, esse é um fardo de um homem Que diante a vida carregou morte no nome Nunca sentiram pena de nós mesmos Sempre ouviram falar dos meus defeitos Seres falhos sem nenhum conceito Por isso tá frio o meu coração Destrava, engatilha e atira e vai mais um Pra mim tirar vidas já virou comum Todo dia é o mesmo na minha mente Por isso tá frio o meu coração Eu recebi uma segunda chance no Ragnarok Aceitar a minha verdade contra o próprio Deus Loki Então suspira, respira, cê tá na minha mira ‘Cê é um oponente digno, contei uma Mentira É só um mero caçador enfrentando Divinos Reis O meu rim tá derrubando três deuses de uma vez Esse é o preço a se pegar, esse é o preço de uma lenda Eu preciso fazer meus disparos valerem a pena Calma na precisão, frieza no coração, eu tô no pico mais alto No momento certo ataco Um Deus que precisa de um Deus se afoga na mentira Bem que me falavam que você é apenas um Deus fraco Com um rifle nas costas balaclava, bombeta e touca Precisei de um tiro pra calar mais de cem bocas Sacrifiquei meu rim pra poder valer essa bala Na próxima é ouvido pra não escutar as merda que você fala É só mais um, meus pecados são o desafio O que adianta ego quente contra um sangue tão frio Esses erros me afogam perdido nesse vazio Flores caem e uma bala tá valendo por dez mil São só palavras vazias tentando enganar a sorte Mas a bala que eu disparo não vai enganar a morte Essa é a batalha final e eu tô pronto pro ringue Trás a Jörmungandr veneno de cobra pra mim é um drinque Será que um homem como eu merece o perdão? A redenção, Deuses atendem a oração? Acho que não, esse é um fardo de um homem Que diante a vida carregou morte no nome Nunca sentiram pena de nós mesmos Sempre ouviram falar dos meus defeitos Seres falhos sem nenhum conceito Por isso tá frio o meu coração Destrava, engatilha e atira e vai mais um Pra mim tirar vidas já virou comum Todo dia é o mesmo na minha mente Por isso tá frio o meu coração