Quando a gente nasce A primeira coisa que a gente leva É um tapa na bunda É o primeiro berro Que a gente solta Quando chega aqui E daí pra frente A gente nem se lembra Do seio da mãe Que a gente mamou Se alimentou Pra poder crescer Quando a gente cresce A gente se esquece E nem reconhece tanta doação É tanta arrogância Tanta prepotência A gente se acha o dono da razão E daí pra frente A gente se ferra Pensando que pode tudo O Sol escurece E a vida foge Desse mundo Quando a gente morre Alguém toma um porre Aí é que se lembra de um buquê de flor Diz que não entende E que se arrepende Do seu desamor Quando chega a hora Alguém sempre chora Um choro profundo Até o ateu Implora pra Deus Só mais um segundo Quando a gente nasce A primeira coisa que a gente leva É um tapa na bunda É o primeiro berro Que a gente solta Quando chega aqui E daí pra frente A gente nem se lembra Do seio da mãe Que a gente mamou Se alimentou Pra poder crescer Quando a gente cresce A gente se esquece E nem reconhece tanta doação É tanta arrogância Tanta prepotência A gente se acha dono da razão E daí pra frente A gente se ferra Pensando que pode tudo O Sol escurece E a vida foge Desse mundo Quando a gente morre Alguém toma um porre Aí é que se lembra de um buquê de flor Diz que não entende E que se arrepende Do seu desamor Quando chega a hora Alguém sempre chora Um choro profundo E até o ateu Implora pra Deus Só mais um segundo