Quando componho um samba Eu sinto as dores do parto O coração no compasso Um novo ser se proclama Nasce uma luz africana Sobre o manto sagrado Deixando marcas baianas Em todo quintal sincopado Deixando marcas baianas Em todo quintal sincopado Um coração leviano Não sente o prazer de sambar Mas um sorriso negro Abre e nos faz encantar Vim do berço do choro E não há mal duradouro Que cale esse meu cantar Sou cidadão do Planeta Moro em todos os poetas Prazer, sou o verbo sambar Sou cidadão do Planeta Moro em todos os poetas Prazer, sou o verbo sambar Verbo sambar