[Jotapê] Diretamente de Guarulhos, Jotapê (Ecologyk, perfect) Poetas no Topo Em 2017, eu conheci o rap E ele tinha treze anos e alguns dreads Era um anjo que se transforma em demônio se anoitece E se passaram meses, anos, e ele retornou com planos Muitos sonhos, poucos manos e alguns cheques, aham Se o diabo veste Prada, Prada não me veste Se o diabo amassa o pão, eu passo maionese Sou amado dentro de casa, amargo fora de casa, eu sou a praga Eu vim com a alma de 2000 e rap, ei Eu me locomovo pelas mãos do povo Que gritam pro que eu digo e me dedicam votos, ahn Mas se as tartarugas saírem do esgoto As praças lotam e as fotos me deixam bonito Mas um sentimento esquisito invade meu corpo Eles me olham e eu ainda não me sinto visto Eles também amaram Cristo só depois de morto Eu tive que reinventar minha motivação Famílias sólidas não enfrentaram a solidão (não) Sua melhor gestão se impressionaria Com o que minha mãe teve que suportar em duas gestação Meu ódio ferve, eu sou a plebe em ebulição Meu ego ergue um arco-íris sem coloração (yeah) O que eu fiz nas batalha foi, sim, graças à panela Porque há vinte anos eu vivo sob pressão, ahn Desculpa se essa não foi minha melhor letra Dessa vez eu cedi a caneta pro João, ahn Eu abri mão da técnica Já que o rapper mais lírico compete contra o coração, ahn Raffa, eu também ouvi um: Para, irmão O rapper negro e guarulhense que cresceu com pouco Por muito tempo, eu fui um profeta no chão Mas Deus prometeu que eu seria um poeta no topo [Cesar MC] Então bota a cara Tem trezentos e dezenove balas Em cima da quebrada que tão prontas pra cantar Trezentos e dezenove balas Essa é minha gang e hoje tem bala demais pra tu me abalar Reparei bem você vindo lá Quer me ver fora de área, mas seu gatilho hoje não vai mais me parar Pois tem trezentos e dezenove balas Cantando alto igual uma serenata Pra nunca ter que disparar (okay) Rap no topo, né? Veja quantos troféus Vários irmãos cavando fé em meio ao fel Rimei em praças e era inimaginável Que me levaria até a praça da Torre Eiffel Ainda assim, a nossa luta é tão cruel Nem tem disputa, nossa liga é bruta tipo NFL Igual Carreto Loko, nem pensa que tá mel Revolução romântica é La Casa de Papel Sou carta viva pra não ser palavras ao léu Pra não ser só carta vazia igual de Isabel Pensei que o topo era seguro, mas desabei Esse topo tá mais confuso do que papel Quatrocentos anos e uma trend que ainda faz réu Na terra onde tem gente que ainda finge que não deu views Um milhão de trends me ensinando como faz rap Mas minha trend vem do sopro, tipo Bezalel O vento sopra onde quer Não sei bem de onde vem, não sei bem pra onde vai Mas eu vou, mas eu vou Pois é suave, mas é frio e implacável (é quente) Borrou a letra triste do poeta Mas se tratando de streaming, pra indústria, não interessa Vim pôr alma no algoritmo e dar pane nessas métrica E eu não paro até que arranque uma lágrima da Alexa Chega a ser cômico, hilário e até ridículo Logo no ano bissexto, papin de volta do ano lírico Quem é real nunca saiu daqui A cena não precisa de um pretexto, precisa de um colírio Não sou do contra, não, não é bem isso (yeah) Até porque ser anti nem sempre é antídoto Nóis focamo tanto em ser Lil Que os papo de visão acabaram tão mil [Sain] Hah, meu rap conta o que eu vivo (fala) Minha vida é mais que um filme, é tipo um livro (huh) Na risca, eu sobrevivo, então não me dê motivos (não, não) Dito isso, eu sigo meu caminho (Sigo atrás dos meus objetivos) Eu vou dar um pulo na J pra atualizar meu corte (hah) Porradão de ouro no pescoço é pra dar sorte (fé) Tropa tá avançando igual GS no pinote Eu parei na Pedro pra apertar aquela da forte Com os de raça na ladeira onde tudo acontece (então) Uísque no copo que ameniza o estresse (hah) E eu tô confortável, cidade anoitece Mais atividade, que a vida né um teste, nada é o que parece Foco no trabalho, mano, segue o plano (segue o plano) Faz essas nota girar, nóis não tamo brincando (nunca) Um trago no balão e um gole pro santo (hah) Minha mina na garupa e nóis acelerando Sabe quem tá no comando Faz esses bucha chorar, nóis não tamo brincando É que Deus dá farinha, o diabo rasga o saco (e aí?) Mas daqui nóis segue trabalhando (fé) [DK47] Eles falaram pra eu me pôr no meu lugar (no meu lugar) Por isso que há dez ano eu tô aqui (eu tô aqui) É a volta do ano lírico em noite de Apocalipse Quem não tiver caneta, então não vai subir Tentaram me matar, mas eu sobrevivi Agora é tanta merda que eu tenho que ouvir Que eu tô ultrapassado, flow quadrado Que eu não sou o Control C e Control V lá do Central Cee Agradeço o hip-hop, pois eu conheci Um movimento na favela que mudou minha história Por isso, nóis é Edi Rock, nóis né Ed Motta Tamo libertando a mente desses Ediota A favela ainda chora e ninguém se importa Foda-se quem abre as perna pra casa de aposta Vi minha família de novo no morro fazendo vaquinha Porque meu tio viciado em jogo tá devendo mais um agiota As ruas pergunta: Só mais uma, Jota? Os político vê nóis como mais uma nota Ecologyk vai soltar a valsa da meia-noite Eu vou fazer as carruagem virar abóbora Eu tô na trincheira, então mãos à obra Eu não sou uma estrela, eu sou um meiota Não vou ser mais outro branco usando a música preta Pra encher o cu de verde e comer buceta rosa Odeio a direita e é pouca prosa Vocês trata racista como fosse herói Mas a esquerda-caviar, chei de playboy da zona sul Não adianta que vocês não representa nóis Não me diga mentirinhas, mentirinha dói Como vocês acredita no papo do Nicolas? A menina estuprada deixa o filho no orfanato Só que a vida não é novela igual da Chiquititas Rap só pra baixinho e eu não sou paquita A língua de vocês eu corto na Makita Os crente têm que parar de ver novela da Record Porque agora vocês acham que são israelita Vocês tão precisando estudar mais a Bíblia Não esquece que cês mora tudo no Brasil Sai um pouco da Internet, que Internet é do diabo E vocês fica espalhando várias fake news Eu sei que um dia eu vou pagar por todos meus pecados Se é hoje ou amanhã, pra mim, tanto faz A maioria do meus erro nunca foram por maldade O meu erro às vezes foi querer ser bom demais Vou parar por aqui que tem outros poetas Esse ano ainda tem disco e lá tu ouve mais Eu falo tanta merda porque eu vejo tanta merda Por isso, não tô na merda do topo do Spotify [LEALL] Se é sobre quem pode ganhar mais dinheiro Mais respeito pelo bairro, mais mulher O Nike Air do mais bolado (huh) Quem que domina o quadrado (huh) Respeita pra ser respeitado Eu tô fumando um gelo com o vidro abaixado Isso é sobre sair do zero e deixar meu legado Sem papo forçado, o mais versátil do cenário A cada disco, um novo marco (okay, okay) Eu só lamento pra quem dispiou do barco Ela sabe, é o Braddock, huh, uh (xi, LEALL, LEALL) Desde os dezoito, homem da casa Acho que eu precisava criar essa casca Reação de quem nunca teve nada É sempre querer mais um pouco e, num sopro, essa vida passa Penso em toda a criançada Que cresce sempre sendo destratada (ahn) A guerra do Estado é contra minha raça Todos esculpido a machado vão entender do que eu falo, a violência deixa marca E quem esse otário pensa que é Pra contestar toda minha caminhada? (Toda minha caminhada) Fiquei rico com a minha verdade Onde eles tava no tempo da baixa? (Onde?) Empresário escravocrata Com o tempo eu entendi que eles querem que tu se cala Nasci com o poder da palavra Essa é minha cruz, essa é minha saga, aí [Don L] Um brinde do melhor drinque pra um dos mais foda A rua é requinte, a tua escola A pura malandragem, né? De onde eu vim Sabe que os gringo vêm comprar de mim, cê importa E que importa? Minha história também te marcou Vidas, caro vapor no meu flow, no meu corpo A marca de roupa mais louca E as rimas tatuadas na pele das mais poucas Muitas, ô, ma, que passagem Tem sido um voo doido, se eu te falar o quanto que girou, vi girar Vagabundo me subestimou (vixe) Onde tá? Pra onde foi nesse mundo de robôs? AI nunca vai poder fazer o que eu faço O que desajustou minha mente é o que desequilibrou Combustível desabilitou a concorrência, inflamável, intenso Sem tempo pra Invejagram, Face, tio do Zap Essas neonazi X, todas big techs, TikTek Roubando seu tic-tac, num Rolex, ouro ao menos me segue Don L, unfollow todos (Ecologyk, perfect) [Don L] É verdade que eu tô vivendo bem (tô vivendo bem) Esse otário mama bilionário e me xinga de comunista (não tá batendo bem, risos) Não deve tar batendo bem, sinal que meu som tá batendo bem (bem, bem) Em toda quebrada, meus cria tão rindo disso (tão rindo disso) Tem dias que eu também fico desiludido (vixe, fudido, dá um drinque) Uma dose de cachaça mais cara que uísque Meu chapa, eu sei o que significa Na garrafa, escrito (desde 1600 e) Perdi muito amigo no crime, eu não prego isca Mas te vi na esquina, tu sabe qual é o instinto De rolê no Rio com meus bons bandidos Eu sou Zapata, mas também sou Pancho Villa Malandro demais, todos sabem, vira bicho E nenhum dos nossos gosta de police É real que meu hedonismo tem muita melancolia Elas curte isso porque eu fodo como se fosse o último dia Eu curto essa mina e sei que ela me curte (Don L, cê é foda) Prefere eu de Caro Vapor que um otário de Gucci (compra meu bagulho) Esses rapper odeia mulher, parece meio red-pill Sem o sauce, as mina te engole de Kill Bill No meio duma ruma de macho, diz: E aí, fio? Cês só nome de marca, nome de marca (nome de marca) Todo mundo sabe que o melhor tempero é nordeste side Pega o molho no Spotify, não fode minha vibe De rolê no Rio com meus bons bandidos Eu sou Zapata, mas também sou Pancho Villa Malandro demais, todos sabem, vira bicho E nenhum dos nossos gosta de police (perfect) [Ajuliacosta] Uh, ei (Aju) Pra ouvido doente, Ajulia é remédio Algoritmo do trap é chato, se eu escuto essa merda, eu fico no tédio (ugh) E eles tão querendo saber como lucra e ganha o rap feminino O que eles fazem, nóis faz ao contrário E assim separamos rappers de meninos (aham, ei) Okay, assim separamo as mulheres dos brokes Agora ela conhece Ajulia, não vai cair nesse seu papo de novo Formando mulheres espertas que sabem como movimentar esse jogo (ahn) Não gostou? Sinto muito, mas olha pra mim, bebê, eu sou o novo (ei) Eu vi cê rimar de pautas raciais, mas cês nunca incluíam mulheres (ahn) Eu vi cê rimar que era quebrada e tal, mas cês nunca incluíam mulheres (não) Eu vi cê rimar que era pretos no topo, mas nunca incluíam mulheres (não) Se hip-hop é sobre igualdade, essa porra que você fez nunca foi rap Ei, eu tô falando como ser fodona Ser leal em tudo que acredito Ganhar meu dinheiro, investir na quebrada Okay, entrar no fone dessa mina abalada Mudar sua perspectiva, eu vou botar ordem se eu entrar na casa (ei) Ajuliacosta é pura lírica, de fato o que o hip-hop esperava (Aju) Na rima, Ajulia não brinca, de fato o que o rap pede e precisava (Aju, ei) Contratantes sem senso Público de Enzo, no berço da miséria Eu nasci brasileiro, no véu da ilusão, eu não me submeteria De fato, eu sou a rapper que um OG se orgulharia (ahn) Contratantes sem senso (ahn) Público de Enzo, no berço da miséria (ahn, ahn, ei) Eu nasci brasileiro, no véu da ilusão, eu não me submeteria De fato, eu sou a rapper que um OG se orgulharia (aham) Pra ouvido doente, Ajulia é remédio, ahn (Aju) Pra ouvido doente, Ajulia é remédio [Major RD] (Rock Danger) O ano era 2014, a gente fazia freestyle com fome Roda de rima que era pra ter o respeito da rua E agora tá meio sem rumo e perdendo o sentido Papéis invertido Mano, a roupa tá boa, porém essas rimas sua são tão crua E o camarim tem pizza Se eu bater meu pé no show, deixa a chave Pix Que eu te ajudo a comprar flow Mano, é fictício, a fama do rock 'não' roll Sem Deus, é difícil (amém) Não me leve bem material Preenche o que eu nunca tive (yeah, nunca tive) Mas quem quis me atender quando eu soquei o espelho em crise? (Tava em crise) Traz minha filha aqui, meu iPhone 15 (hey) Vai ver que um descarrega merda e somente um sobrevive, ahn (hahaha) Por isso, eu não posso parar, a vida real é lá fora e me espera (yeah, huh) Duas gota de calmante muda o semblante, ri pra filmagem e já era Muda essa roupa, Rodrigo, ninguém aqui quer saber de problema Não foi você que falou que sabia fazer o melhor show da cena? Tá, então vamo lá, porque agora vou dizer uma parada que você nunca irá me confessar Eu já livrei muito você dessa depressão, mas ainda me pergunto quem daqui vai me tirar Ou se vão parar de me atirar, concorrente sem respirar Quando rondo, rindo, pensamento é lindo, fim tá perto, eu não sei disfarçar O erro do trap foi ter cancelado o ano lírico e tá genérico Grande mestre se afastou, também não julgo, pô, já saturou Altos artista, pequeno prêmio, Major, o OVNI do milênio A lâmpada ainda desconfortável (gênio) se tu ouvir a visão do gênio (topo) Me arrume inimigo novo, os antigo cansei, já ficaram tilt Não me amedronta e não me confronta e perdem muito tempo em Twitter Bato igual Popó, chuto igual Cro Cop, ela tatua meu urso no corpo Lembra da gente fazendo vaquinha? E hoje nóis lucra com a venda do potro Ver o Xamã ocupando a TV me deixa alegre MV Bill, Little Hair, MD ocupando a TV me deixa alegre Preto no topo e como que eu, ah-hah, tô bem mais leve A paciência da tartaruga é mais eficaz que a velo da lebre, hahaha [Xamã] Sonhava que o Jack tinha um Volvo (novo) Já tava calvo, bala no alvo Racks on racks, morri, nasci, cinema de novo Diz pra tua mãe que eu fiz um rap, huh, rock De unha pintada, coçando meu ovo Jack, conta pra tua mãe que eu fiz novela, leque Morri, nasci, poeta de novo Indígena, Black Panther, se liga na ref Poetas do tipo ressurreição do boombap Louco, devolva os meus raps Tentando convencer o RD a sair do mercado (Danger) Tentando convencer o Ícaro a ter um emprego novo, lobo Falou que ele é amigo dum tal de Paulo, ah, que vendia prensado, ahn Passou na Record esses dia, foi solto, empresário sem laudo, ahn E disse: O meu sócio é um judeu broncudo, um tal de Malak Ah, só vou se tiver a Colômbia e X-tudo, pataxó tá rimando de hack Diz pra ele que eu também sou bancudo, que Night Wolf é meu vulgo Nasci poema, vou morrer cinema, sou disposição, puro suco Inferno astral, tô escrevendo isso no surto Sou marginal, à margem do seu conteúdo Quando eu fui escrevendo essa porra Fui percebendo que o tempo passava, minha caneta tava envelhecendo Reivindicava, intensificava, pipa de cerol desbicava, terror do Super Nintendo Beck e Bic, Dick Vigarista viaja, olha o bote da naja, Speedfreaks, Netflix lá em casa Sid Vicious, Sex Pistols, sexta eu fiz show Quatrocentos e quarenta e quatro mil flows Quatrocentos e quarenta e quatro mil, porra, nem a CIA me acha Na voz é o pai da Akasha, Pandoras Haze, Froid, eu também sou Alasca Xamã, o senhor Nevasca, é tiro, madame, abaixa O que que cê quer de mim, porra? O que que cê acha? Não pisa fora da Ah, muita grana no bolso, flor e cinema na mente Ah, Ramonzin, cane corso, uh, tropa do índião quente Ah, muito po', ah, outro po', ah, outro poeta no topo Só tapinha nessa bunda de coco, calma, licença poética, gente Tô zoando (Poetas no Topo, hahaha) Um escorpiano torto, um poema no bolso Quarenta e quatro mil rima na mente, Iemanjá gang [Raffa Moreira] Eu tô no Rio, tô na sua área, quero minha cota (quero minha cota) Carne tá assando, mas não tem beef, tô com a minha tropa (yeah, yeah) Trap real tá aqui (Raffa) Dinheiro nóis tem sim Quero ver quem tá contra (quero ver quem tá contra) Quem tá contra não fode Praticamente, eu sou um dos primeiro Pineapple Star Depois de mim, veio o Choice e alguns manos lá da batalha Rap tá vivendo um momento único Negos brigando pra ver quem é o próximo Gravadoras adiantando pagamento (aff) Fecho com a Sony, a Universal (yeah) Já sabe meu nome, eu tenho contatos (yeah) Pra eu chegar onde ninguém chegou (ei) Eu vou fazer o esforço que ninguém mais faz Sou da quebrada, sou um cara sagaz (yeah) Quem gosta gosta, não gosta? Tá paz (yeah) Eu tô no jogo porque eu sou real (ei) Tô com o Jotapê e o Don L O time apela, nóis não perde Vim de Guarulhos, eu sou 7 Equilibrado, eu sou Town e Country, tem o lado bom e o lado mau Eu tô no Rio, tô na sua área, quero minha cota (quero minha cota) Poetas no Topo, eu tô aqui de novo, os falador tá foda [Froid] Nunca tinha tido um MC (yeah), então não fica triste quando for embora (tchau) Seu amigo parece o pra. Diddy, você foi na festa, só que ignora (tchau) Molecadinha sufocando o rap, até hoje em dia cês tão dando corda (yeah) Minha Glock é da xenofobia, mata alemão, ela é poliglota [Raffa Moreira] Eu tô no Rio, tô na sua área, quero minha cota (quero minha cota) Poetas no Topo, eu tô aqui de novo, os falador tá foda (yeah) [Froid] Ainda bem que eu te encontrei, me encontra no dia do pagamento Transfiro o dinheiro pra mim mesmo, você é um trouxa, te dibrei Experimenta outro timbre, a liga do rap é igual futebol Dinheiro te troca de time (ei), mas sou preferido, é oficial De fato esses manos fuderam com a indústria e o rap tá pornô (pornô) Sei que tem carro envolvido com casa e piscina, mas olho no acordo Eu perdoo você que não acordou, esse tempo todo no topo Meus adversários tão comprando views pra dizer que meu trampo que flopou Uh, sempre deixo um bem na cara do gol (gol) Eu peguei Uber e horas de voo (voo) E o baile lotado de bala e de doce (ô) Nóis é disposto (yeah), bem antes do topo (Ha) Seu mano querendo a receita do bolo Levanta a cabeça, vão rir do seu choro (yeah, yeah) Lanço um clássico, black helicopters Pulo direto pro top dez (yeah, yeah) Tiro a doença do seu cérebro Omega 3, Top Therm (oh, oh) Ela não quer saber o que acontece (não) Quer liberdade igual topless (yeah) Praia vazia e uns coquetéis (yeah, yeah) Viver na sacada dos hotéis, y'all