Eu sinto os brando da tarde, e se vê a força do clima Se sente o calor do Sol, da tarde que se aproxima Parece dar influência, na nossa matéria-prima Eu ouvi som se aproxima, parece o som da cigarra E aquela perfeitamente, quando pega onde se agarra Só deixa quando morrer, nesse momento ela esbarra Nem teme a ti nem esbarra, essa luz que nos claria Esse globo luminoso, completo de primazia Que corre em busca da noite, para dar passagem ao dia Eu não imaginaria deste sonho me aparecer Chegando em meu pensamento, está me dando a entender Que é hora perfeitamente de qualquer coisa fazer Senti do dia morrer, e na hora que a noite nasce O Sol vai pra outro Horizonte, a noite apresenta a face Cobre os defeitos da terra, o planeta de grande classe Vem beijar na minha face, a deusa Auxiliadora Ela é perfeitamente minha grande protetora Minha mãe, minha madrinha, é irmã e criadora Água, semente e lavoura, serra, pingo, crista e vale E o clima forte ou mais fraco, com todo este detalhe Que bem o clima favorável no nosso planeta exale É necessário que fale, uma coisa compreensível Que a qual não fuja da baixa, do compasso e nem do nível Que o povo ache de acordo que tudo seja possível Ninguém é rei desde o nível, nem do risco do compasso Das coisas que tem na terra, do vento só o espaço Deus é o único testemunho, de tudo quanto eu faço Eu estou sentido o mormaço, que ao meu corpo dá fim E todo o calor do mundo, jogou-se em cima de mim Eu não pensei que o Recife, fizesse calor assim Sempre a velhice é assim, quem é fraco não é forte Quem costuma andar de pés, nunca ignora transporte Quem está no fim da vida, já está sonhando com a morte É de bem que risque e corte, para fazer a costura E saber perfeitamente, a agulha onde é que fura A linha quando é que passa, que dá o ponto e segura Não estou sentido quentura, porque sou quente por vida E a minha temperatura, é grau de uma só medida Nem cresce, nem diminui, é coisa bem reconhecida Eu tenho uma medida, um estilo e um modelo Que este perfeitamente, necessitam conhecê-lo Eu sou como urso branco, que só me dou bem com gelo Me sia o pé do cabelo, em mim ninguém vê suor Sei que meu corpo é pequeno, como tratam um de menor Mas a minha substância, também supera o maior Viver no gelo é melhor, do jeito que foca vive Mas essa felicidade, nesse momento eu não tive Eu vejo a minha montanha só mudando de declive Eu não vejo quem me prive, nessa minha liberdade Sangue de raça nativa, minha primitividade No que me falta coragem, me esmera qualidade Cama e propriedade, me diz tudo aonde encerra Quando é tempo de paz e quando é tempo de guerra E aquele que vive não'água não se acostuma na terra Os índios da nossa terra, sabemos foi tabajara Caetés que dominaram, essa longínqua Seara Das terras mais escondidas, da praia de areia clara Índias nós tivemos várias, no nordeste do país Mas é que a principal era os tupi guaranis E esta perfeitamente, necessita descobrir-se Lá pelo sul do país, viviam os mororós Goytacazes, goianases e os índios carijós Caetés e tabajaras, que viveram entre nós Com a diferente voz e tinham toda ocasião Outro jeito de viver e mais outra imaginação E os potiguaras eram pois o papa camarão Os índios de Maranhão e da Paraíba do Norte Do Ceará de Iracema e a terra de um clima forte Que enfrentaram o português, trocando a vida na morte Com arma ruim de corte, cada um tinha um instinto Contigo esta ou aquela, eu amostro seu sucinto E os índios tocarijus mataram Francisco Pinto