É cosa linda encilhar bem um cavalo Largar pro campo ao tranco firme no basto Conforme a volta, dá gosto meter um pialo Pra exercitar a destreza e a força do braço É cosa boa uma costela de novilha Pingando graxa num fogo grande de angico Ver um ginete preparando uma tropliha Lida bonita pra quem gosta do ofício Cosa gaúcha é ver um índio desdobrado Pontear o pinho numa tarde de garoa Sentir o gosto de um amargo bem cevado E o trago largo de uma cachaça bem boa São os costumes dos camperos do meu pago O dia-a-dia destes homens de alma rude Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo Firmando o passo, pedindo que Deus ajude Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo Firmando o passo, pedindo que Deus ajude Rio Grande véio, jeito de campo Me leva o trote, cavalo masnso Rio Grande véio, solto das patas A lida é bruta paysano mas me garanto Cosa gaúcha é ver um índio desdobrado Pontear o pinho numa tarde de garoa Sentir o gosto de um amargo bem cevado E o trago largo de uma cachaça bem boa São os costumes dos camperos do meu pago O dia-a-dia destes homens de alma rude Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo Firmando o passo, pedindo que Deus ajude Que vão no tempo, sobre o lombo de um cavalo Firmando o passo, pedindo que Deus ajude Rio Grande véio, jeito de campo Me leva o trote, cavalo masnso Rio Grande véio, solto das patas A lida é bruta paysano mas me garanto A lida é bruta paysano mas me garanto