Do pé da serra do sertão pernambucano Filho genial vingou nesse lugar De januário a semente floresceu Mesmo sem chuva pra sua terra regar Quando asa branca foi embora Quando a fome assolava o seu chão Contrariando a posição que lhe cabia Sua sanfona o fez rei do baião O seu coração pulsava ao som da zabumba Cantado em verso e alma esse baião O seu som pintou essa aquarela nordestina Ensinando o abc do sertão Sabiá que antes cantava Hoje não canta mais Pra onde foi Luiz Pra onde foi o baião Pra onde foi "Lui" Tá triste o meu sertão