Minha amiga querida Vou dá-lhe um conselho agora Mande esse homem embora Tire ele da sua vida Dentro da sua guarida Ele não merece estar E eu vou lhe explicar Porque tô dizendo isso Ele já tem compromisso Com outra em outro lugar Na hora que você sai Pra o emprego trabalhar Ele sem se demorar Pra casa da outra vai Amiga ele lhe trai Com uma sua inimiga A você não tem quem diga Mas como amigo eu sou Lhe avisando estou Porque tu és minha amiga Ele só diz que te ama Quando você tá presente Quando tu fica ausente Deita com outra na cama Na tua frente te chama De amorzinho importante Mas quando está distante Te chama de gambiarra E com outras cai na farra Com um alegre semblante Enquanto Você trabalha Todo dia se esforçando Ele fica preguiçando Sem levantar uma palha Amiga esse canalha Nunca, nunca te amou Contigo ele se casou Pra você sustentar ele Meta o pé na bunda dele Expulse esse gigolô Amiga esse penitente Vive a você traindo Todos os dias saindo Com uma dona diferente Na cidade muita gente Vê isso mas não lhe diz Por isso esse infeliz Vive a você explorando E para o povo falando Que você é meretriz Amiga esse sujeito Não passa dum pabuloso Diz que é religioso Mas tem maldade no peito Ele diz que é direito Mas direito ele não é Fala que é homem de fé Mas bebe cana e cerveja Quando tu vai pra igreja Ele vai pra o cabaré Você é uma mulher De fibra e de gabarito Abandone esse maldito Por que ele não lhe quer Ele é bom com uma colher E um prato cheio na frente Pra trabalho infelizmente Ele é ineficaz Nada de bom isso traz Pra você futuramente Amiga não é legal Você ser esposa dele Você faz o bem a ele E ele lhe faz o mal Expulse esse animal Com pontapé e paulada E vá viver sossegada Dentro da sua casinha Que é melhor viver sozinha Do que mal acompanhada Deixe ele por favor E procure uma pessoa Que lhe uma vida boa Cheia de paz e amor Que seja um trabalhador Honesto e responsável Não como esse miserável Que faz você padecer Aí você vai viver Uma vida agradável Amiga, esse nojento Com quem você tá casada Não está lhe dando nada Nem roupa e nem alimento E no exato momento Que um tostão ele pega Corre para uma bodega E gasta todo com cachaça Abandone essa desgraça E não se faça de cega