No dia do casamento Do rato com a catita Teve uma festa bonita Com bebida e alimento Mas o peba fedorento Mexeu com a mulher do gato O gato imediato Matou o peba de facão Teve briga e confusão No casamento do rato Quando o camaleão Viu o peba cair morto Sentiu logo um desconforto Dentro do seu coração Aí pegou um mosquetão Para atirar no gato O gato entrou no mato Com medo do mosquetão Teve briga e confusão No casamento do rato O macaco embriagado Com rabo cheio de cana Na onça sussuarana Deu um bufete danado O lobo que era soldado Não gostou daquele ato Pegou o macaco chato E meteu-lhe na prisão Teve briga e confusão No casamento do rato O sapo tava cantando Na festa do casamento Quando chegou o jumento E um coice foi lhe dando A sapa ficou chorando Chamando o jegue de ingrato Aí seu amigo o pato Deu no jegue um beliscão Teve briga e confusão No casamento do rato A noiva que era a catita Chorava a todo momento Por ver em seu casamento Uma coisa tão esquisita Aí o cancão na cabrita Deu um beliscão de fato O bode não deixou barato Cortou o bico do cancão Teve briga e confusão No casamento do rato Insetos tinha um montão Naquela festa bonita Pois o rato e a catita Convidou o formigão A abelha e o zangão O grilo e o carrapato O piolho que é chato Chegou de arma na mão Teve briga e confusão No casamento do rato Uma terrível arenga Entre os Insetos travou Que o carrapato chamou A muriçoca de quenga O mosquito meio capenga Não deixou isso barato Estorou o carrapato Com uma mão de pilão Teve briga e confusão No casamento do rato A danada da raposa Com a galinha se agarrou Aí o galo chegou Pra defender sua esposa Sem pensar nenhuma coisa Disse pra raposa eu lhe mato Aí pegou o sapato E deu nela um pancadão Teve briga e confusão No casamento do rato Na festa tava o chacal E a cobra salamanta A girafa, o elefante O porco-espim e a anta Mas quando a briga viram Da festa todos sumiram Por ser cada um pacato Ali não ficaram não Teve briga e confusão No casamento do rato