A sobre dois Me lembra de nós dois Para cada batida Uma inimiga Intrínseca Fará perecer Toda nossa venta Manhã de manhã Quero te encontrar Me encontrar Nas passarelas Me palmita Estou flertando Cheiro de pólvora Misturado com abóbora Semeado no veleiro Onde nasceu O filho de Deus Projetado Sou eu Que irá Te salvar da falha Da varanda, anta Ele e eu Se quer discordamos Passamos, cantando Singrando em alto-mar De dez metros Não pude navegar Pus minha bota Para sua direção Como navegar? O rio cor de ferro Tornou-se vermelho Dando o feromônio Um rosto Suas correntezas Queria eu Fez-te, Tornerò A espécie Corteza Falando mais rápido do alfa Tudo começou Quando um pesquisador Fez um abaixo-assinado No Senado Pedindo o pedido De seu injustiçado Cliente Tornerò ralado nato Preso, faz tempo Calado, tá errado Pois, fora descoberto Que não era culpado No Senado, foi tudo declarado Acharam um novo delatado Ninguém o conhecia Mas iriam para cima Em cima, formoso cavalo Cachorro, papagaio Subiram para cima As veias sanguíneas Onde o maparavilhoso Dizia: Chega lá! No meio do caminho Eles tinham razão O mapa os enganou Mas o intuito continuou Relúdio, ódio Dominaram-nos Passante, melante Estavam-nos Redundante Sentiram-se Humilhados Concluíram Dali negam a si mesmos Vivendo dolorosamente Seriam seus destinos Já sentiam isso Até que veio Um anjo, Oxalá Cinza eram suas asas Nos ruídos Era barulho No profundo Virou orgulho Vendo Aquilo Maracatu, soneto Baião, jongueiro O céu transbordava Deixa passar seu limite A Iê vinha Simpatia Olha o aflito Dos pequenos Homens despreparados Foram amenizados Com chá Maria O aprendiz Hare Vivia lá Convenceu-os A tomar Nada igual Tudo havia mudado Borboleta, senta Cachorro com antena Logo, decoraram o hino Caindo no ritmo Fiscaram no olhar Uma pessoa próxima A sua raça Direcionaram-nos Surpreendeu-os Era Pikyroby Ele os chamou Uma dança Pista pisaram Estranharam Mas logo Acostumaram-se Ao tecido Até o tapete Cantando assim Até a friba Uma dos homens Tem empolgado-se Tagarelou Em meio à multidão Uma pequena canção Feita por Pará, avô seu Dos momentos esperneados Dela, recuando, alimentou-se E indicando a naué, primo seu Agrupamento delirou E não parou De dizer o que foi proferido Arranjo achando Tambor harmonizando Todo o bando Se alegrou Misturou E ela gargalhou Com a glorificação Judá balançou Como nunca visto Judas reclamou Pelo menos falaste Dizendo Aquilo estava uma bagunça Festa medíocre Nem a Santa Ceia Sem hino Só oração Ficaste melhor Mas ninguém se importou O mundo voltou Cada vez mais alto Escancarado Até improvisando, sei lá Sendo Foi ela, foi ela A rainha negueba Com ela Não teve igual Antes era um paguão Hoje, a mesma coisa Pois descobriram Que seu íntimo É o que te faz Viverá As lutas, Francisca Tristeza, Margarita Farofa, Melson Ricos, dos mais ricos Pobres, dos mais lentos Lendas, dos lentos Sujos, dos mais limpos Fica lá fora Mestre, dos leigos Ela vê, sente Quer e ajuda Nada, nada Passa despercebido Cinza, dos mais negros Sua face semelha Parecendo as mãos Onde as folhas Plenam cada vez mais As chegadas Fazem tornar-se, tu Te querer Além do requisito Feito pelo Bispo Das esquinas de Rocheio de Gilprauta Conselhos, eles criaram Quando saíram Surpresas, transas Voltaram onde entraram As veias sanguíneas E todo caso Agora Se encerrou Tornerò que me contou