No início de tudo A voz do eterno rasgou o silêncio Ele estendeu os céus como um manto E fez brotar a vida no sopro do pó Mas o homem, seduzido pela soberba Desprezou o criador A inveja plantada na terra gerou sangue E a mão de um irmão se ergueu contra o outro Mentira, orgulho, traição O mundo se vestiu de trevas A sedução da Babilônia infectou culturas Os tronos do poder corromperam corações E o que era paz virou desespero Mas a misericórdia não se calou Deus levantou o remédio O cordeiro para quem ainda quisesse viver Rejeitado, condenado, levantado em uma cruz Ali cumpriu-se a promessa antiga Séculos passaram, mas o relógio divino não parou O retorno do rei se aproxima Quando o último selo for rompido A terra estremecerá O mar rugirá, a poeira se levantará O fogo do Sol queimará a carne dos homens Os sinais já ecoam em terremotos e tormentas Como trombetas que anunciam o fim E então, o justo enxugará cada lágrima E a morte não terá mais autoridade Luto, dor, pranto, serão lembranças antigas Preparem o espírito, despertem o coração O Messias vem