De início meus passos densos Foram se esvaziando Aos poucos a gente foi se ajeitando E a sua mão me convidou a flutuar (iaiê, iaiê, iaiá) E um giro quase no ar Nessa batida lenta Quase que meditação, minha mão escorreu Seu ombro, braço, pulso até as mãos Num toque suave (ah, laueraia) Num baiãozinho leve, leve, leve, levitando Num toque suave (ah, laueraia) Num baiãozinho leve, leve, leve, levitando Olhos quase sempre fechados Às vezes entreabertos Espiando o seu sorriso lindo nos cantos dos lábios E a sua voz a sussurrar (iaiê, iaiê, iaiá) Mãos agora em concha Juntinhas no peito A intenção dos passos curtos, no contato entre os corpos Rosto até o entrelaçar das coxas Num toque suave (ah, laueraia) Num baiãozinho leve leve leve levitando Num toque suave (ah, laueraia) Num baiãozinho leve, leve, leve, levitando Num baiãozinho leve, leve, leve, levitando Leve, leve, leve, levitando