Quando eu corria pelado pelo parque Amanhecia o dia já era tarde Eu que não tinha nada queria tudo Nessa manhã resolvi me apegar Eu não sou louco, não, não, não, não Nem sou normal, não, não, não, não Eu sou apenas um sujeito na contramão Quando eu andava vestido em minha casa Anoitecia o dia ainda era cedo Eu que já tinha tudo não tinha nada Nessa noite resolvi desapegar Eu não sou louco, não, não, não, não Nem sou normal, não, não, não, não Eu sou apenas um sujeito na contramão Essa história reflete nossa caminhada Enquanto poucos tem muito não temos nada Sempre correndo e remando na direção contrária Falando cantando e gritando pra não enlouquecer Eu não sou louco, não, não, não, não Nem sou normal, não, não, não, não Eu sou apenas um sujeito na contramão