Ela era madrugada, era eterna sem raiar, Na cabeça dele era a princesa que ele nunca foi salvar Ele não tinha nada, se entregueva com o olhar, Sabia que os dragões eram as distâncias Que deixou de enfrentar E ela era energia, livre e leve pelo ar, Era o arranjo mais perfeito que ele podia imaginar E ele nem percebia que não era hora de falhar, Mas os seus vinte anos, não ajudaram a pensar... Agora conta os dias com as palhetas e os isqueiros que perdeu Tentou prever o futuro, mas ela nunca mais apareceu Não vê a morena que um dia o fez sorrir E não aceita o fato dela morar lá e ele aqui. Ele queria era fazer um som Que encurtasse a distância que ia além do mar, Resolveu cantar Aceitaria qualquer solução Se fizesse a saudade parar de trabalhar Resolveu cantar Ela era melodia, era música em mulher, Dançava junto com o mundo, fazia da vida seu balé E ele fez poesia, agora tudo que ele quer É andar pelos cantos cantando seu nome sempre que puder...