O caos é a certeza Da existência em manutenção Escolha seu assento e venha ver Curar o são Às vezes rude e exaustiva Nos fazendo massa de manobra A vida exigindo a exaustão Dela própria Subverta Quem ao pó dirá Do homem veio E ao homem retornará? Porque é tão contingente A sentença e o caos Absolve e condena No mesmo punhal Nos altos e baixos Aprenda a caminhar Se não dos trilhos pro chão Sem rumo irá Noites tão escuras Exceto quando penso ouvir tua voz Talvez só resquícios dos finais Medos e nós Dos cacos reconstrua Lares com sistema anti-vendaval Pra, ainda assim, surpreendido ser Num temporal Quem fugir Vai acabar fugindo de si Pois toda bênção acompanha Uma maldição Vida sempre custa vida E, então, dissipam Porque é tão contingente A sentença e o caos Absolve e condena No mesmo punhal Pois somos consequências Dos dias bons e maus Mas somos recomeços Do fim que vai chegar