Um grito agudo ecoa pelo ar bem mais distante que de qualquer lugar Em mil pedaços me quebrou, em suas mãos me recriou A voz que grita não se faz ouvir, só lembra da dor que eu vivi Gotas de chuva, como navalhas nesta noite fria E se não matam, ferem quem as temem só por covardia Neste vazio, eu me protejo mas não tenho fé em mim Noites em claro, claro que me escondo por medo do meu fim O vento vem me assombrar, e assovia uma melodia Que é só pra amedrontar, depois me abandonar Em minha solidão, desapareço nesta multidão Se a noite é fria, a terra é o que sustenta e nos dá chão Se a liberdade, é uma gaiola aberta em sua imaginação Desacorrente-se, e bata suas asas como um turbilhão Seja a pedra inicial de uma estrada pro amanhã Eu vejo a linha do final, a se desenhar! Kuchibue ga kikoeru Kinou yori mo tooku de Togire togire no kakera wo atsume Migi te ni nigirishime sotto me wo tojiru