De um ponto de vista mais sinuoso Acho que minha vida tá ficando azul Já não me aqueço com aquele vinho tinto Ao invés disso, tô me tornando cada dia mais inútil Tive muitos romances na vida e eles nunca engrenaram Às vezes me pergunto se sou o problema Ou se não nasci para ter o amor recíproco, platônico Acho que eu não nasci pra ser amado Tô perdido nessa trama há mais de cinco anos Me traiu, me encantou e me deixou O amor tem sido cruel comigo desde o início Parece até que vivo em um relacionamento abusivo O meu coração fica mais frio a cada dia Entre as sombras do inverno, mais uma vez me encontro sozinho O mesmo sentimento briga com os meus versos E Eu tentei muitos poemas e até algumas músicas Mas elas terminaram rapidamente como histórias para dormir Pelo menos usei como combustível Pra ser uma pessoa melhor neste meu presente Mas mesmo assim, aquela dor ainda me vende (Me vende, hei! Ela me vende, hei! Ela me vende) (Aquela dor ainda me vende) Mas ainda sinto falta daquele garoto O mesmo que vivia otimista com a vida Mas ele morreu em primeiro de janeiro Desde aquele dia, ele nunca mais foi o mesmo E eu sinto falta de Janeiro, daqueles momentos Até queria voltar no tempo, pra te dizer Eu não quero falar nada pra você Com todos estes fatos, sempre vivi no azul Mas mesmo assim, eu não quero te perder Mesmo que seja difícil agora, eu ainda vou amar você E o foda que quando escrevi essa letra pra você Em poucos dias depois tu me usou como ioiô E mesmo sendo três, quatro ou cinco vezes Ainda tava aqui por você O bobo da corte te animava e confortava Para cê superar seus problemas Mas você nunca quis valoriza-lo Não queria nem tentar um futuro com ele Infelizmente a vida é nesse naipe, e eu escolhi mal essa parte O amor foi cruel até com o 2PAC Então quem será de mim no meio desses mártires?