Marionetes do Destino

PureFSX

Composición de: Emanuel Elias Deniz
Cortinas de sangue, a cena vai começar
Um sorriso envenenado, pronto pra enganar
Nos fios da mentira, te pus pra dançar
Mas, no fundo, eu me odeio por te manipular

Olhos que me seguem, teu mundo a brilhar
E eu aqui, presa, sem coragem de parar
Cada passo teu, meu plano a ditar
E minha alma sangra, mesmo sem confessar

Teu coração pulsando, mas não é por ti
Cada batida é um erro que eu causei aqui
Eu puxei as cordas, você caiu por mim
E no reflexo vejo só o meu próprio fim

Sou veneno, veneno, veneno
Cicatriz que carrego em silêncio
Prometi, menti, caí
E agora já não sei fugir

Sou veneno, veneno, veneno
Prisão que eu mesma inventei
Te usei, chorei, pequei
E nunca mais serei alguém

Palavras que feriram mais do que pensei
Mas cada golpe em ti, doeu também em mim
No palco da mentira, sou atriz sem lei
E quando a máscara cai, só resta o vazio aqui

Sorriso que engana, toque que seduz
Te dei a esperança, eu mesma sou a luz
Mas cada brilho falso foi minha própria cruz
E a culpa me consome, me reduz

Sussurros venenosos, doces de provar
Mas cada beijo falso me fez desmoronar
Me perco no teatro da minha ilusão
E amar você virou só destruição

Sou veneno, veneno, veneno
Cicatriz que carrego em silêncio
Prometi, menti, caí
E agora já não sei fugir

Sou veneno, veneno, veneno
Prisão que eu mesma inventei
Te usei, chorei, pequei
E nunca mais serei alguém

Me pergunto se um dia vou me perdoar
Ou se vou sangrar pra sempre nesse lugar
Seus olhos me matam, mas não posso voltar
Pois no fim da farsa
Quem perdeu fui eu

Ecoam as mentiras, o peso do meu olhar
Tudo que toquei, feriu sem notar
O palco é meu mundo, mas já não posso amar
Cada fio da marionete me faz sangrar

Sou veneno, veneno, veneno
Ecoando até o final
Mentir, fingir, sorrir
Foi tudo meu maior pecado

Sou veneno, veneno, veneno
E eu nunca mais serei igual
Te amar, ferir, cair
É tudo que sobrou de mim
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