Levei facada de quem eu chamava de irmão Mas eu sorrio como se fosse tudo em vão Sangue escorre, mas ninguém vê o coração Tô sorrindo só pra não causar preocupação As costas doem, mas a alma segue em vão Virou rotina esconder cada emoção No espelho um riso, mas dentro é pressão Sorriso de facadas virou minha proteção Me ensinaram a calar, não a sentir Se doer, disfarça e segue a fingir Confiei demais, hoje aprendi Que até quem te abraça pode te ferir Tanta punhalada nas costas que perdi a conta Fingem carinho, mas o golpe sempre aponta Me vi sozinho, afundando na tormenta Com um sorriso no rosto e o peito em guerra lenta Eles dizem que eu mudei, mas nunca olharam dentro Só viram a máscara, nunca o sofrimento Na selva do falso, aprendi o movimento Ficar de pé mesmo sem sentimento Levei facada de quem eu chamava de irmão Mas eu sorrio como se fosse tudo em vão Sangue escorre, mas ninguém vê o coração Tô sorrindo só pra não causar preocupação As costas doem, mas a alma segue em vão Virou rotina esconder cada emoção No espelho um riso, mas dentro é pressão Sorriso de facadas virou minha proteção Hoje eu rio pra não gritar Faço piada pra não me afundar Cicatriz virou meu modo de andar E cada passo ecoa o que eu não vou falar Fui o suporte de quem nunca me segurou Dei abrigo pra quem depois me empurrou Fiquei de pé enquanto tudo desabou E o que restou? Um sorriso que nunca apagou Levei facada de quem eu chamava de irmão Mas eu sorrio como se fosse tudo em vão Sangue escorre, mas ninguém vê o coração Tô sorrindo só pra não causar preocupação