Amo-te tanto, meu amor, não cante O humano coração com mais verdade Amo-te como amigo e como amante Numa sempre diversa realidade Amo-te afim, de um calmo amor prestante E te amo além, presente na saudade Amo-te, enfim, com grande liberdade Dentro da eternidade e a cada instante Amo-te como um bicho, simplesmente De um amor sem mistério e sem virtude Com um desejo maciço e permanente E de te amar assim muito e amiúde É que um dia em teu corpo de repente Hei de morrer de amar mais do que pude Sem você meu amor eu não sou ninguém Sem você meu amor eu não sou ninguém