(Ah, já cola aí, meu) (Já cheguei aqui na real, mano) (Sabia que tu não ia colar no horário) (Mas cola aí, meu) (Cola aí, cola aí) E não é Que eu sinta pena de nós dois É que eu tenho achado tanta graça Dos teus cachos enrolados nas nossas prosódias Nem que eu tenha Que me jogar pela janela Pra cair no meio do quarto Que eu nunca entrei, mas eu sei que fede a livro velho E não é que eu seja inteligente É que eu vejo marés nos teus pés Nem que eu cante muito bem É que eu canto só para os deuses Nem que eu precise de óculos É que eu abri meus olhos, e adivinha Eu não vi ninguém Eu não vi ninguém E eu vou lá descansar Porque hoje eu acordei bem cedo Eu to com sono, eu sou jovem Me dê esse direito de não olhar Pra tua cara E de fugir bem longe só pra andar tudo de novo E de fugir mais uma vez, ez, ez E ando calmo Só pra que um dia esses Calos no meu peito batam alto Tão mais alto, tão distante Esses fantasmas que assoviam E me ensinam assim como é que eu posso te chamar E não é que eu seja inteligente É que eu vejo marés nos teus pés Nem que eu cante muito bem É que eu canto só para os deuses Nem que eu precise de óculos É que eu abri meus olhos, e adivinha Eu não vi ninguém Eu não vi ninguém E eu vou lá descansar Porque hoje eu acordei bem cedo Eu to com sono, eu sou jovem Me dê esse direito de não olhar Pra tua cara E de fugir bem longe só pra andar tudo de novo E de fugir mais uma vez, ez, ez (Cola, ô seu merda. Tô eu…) (E aí meu, qual é que é, feio. É, cola… É, não vai colar, meu? Vem, meu. Brota aí, feio.) (É, tu não vai colar agora? Não vai colar agora, filha da puta?)