E lá vai ela Chacoalhando o Xequeré Veio de lá da Bahia Capital do canjerê Mas não sei afinal qual a dela Se é cravo ou canela Se mona de Ekê Não sei se ela é pedra noventa Se bota pimenta no acarajé Eu só sei é que o negro se espalha Quando ela chacoalha aquele Xequeré Chegou no nosso terreiro Gargalhando no ganzá Mas na hora de abrir os trabalhos Pegou meu chocalho e não quis mais largar Sacode,remexe,balança Não pára,não cansa,não larga o meu pé Mas o ponto maior do pagode É quando ela sacode aquele Xequeré Trouxe de águas de meninos Um bonito caxixi Bem trasando bonito enfeitado Todo preparado pra me sacudir Não sei se é de Maragogipe Se é de Itaparica ou se é de Nazaré Eu só sei que viro criança Quando ela balança Aquele Xequeré