Ontem deixou sua casa e saiu pelo mundo de coração lá no fundo, eu não entendi. Tudo que fiz... o que ele quis... Meus braços abertos ficaram e ainda estão assim; e vão continuar, até um dia vê-lo regressar. Posso pensar no que o mundo lhe tem preparado. Sei privações tem passado e tudo porque falsos amigos por aí, conselhos vazios, mas cheios de palavras vãs - que ilusão! - mentiram ao seu pobre coração. (mas...) Nunca é tarde não. Sai da escuridão! Há novo dia, nova manhã. A mesma casa tem portas abertas, pessoas certas: amigos e irmãos. Parece sonho, mas nem a distância me engana. O coração de quem ama, não pode esquecer. Seus passos fracos, tropeções, seus olhos rebrilham e choram: "Pai, eu sei que errei, mas vim para acertar; permita-me, de novo, aqui ficar! Pai, só lamento que onde passei, vi a muitos filhos sem rumo, sem teto e carentes de amor. Que o Senhor lhes dê a mão, lhes mostre, de novo, o caminho para um renascer, um novo proceder, na mais perfeita e bela comunhão."