Aí mano, cê tá dando febre, certo, o que é que é mano, cê tem que ter consciência Que consciência que nada, negócio de negro, consciência não tá com nada O negócio é tirar um barato, morô? Pô, mano, vamos pensar um pouco Que pensar que nada, o negócio é dinheiro e tirar uma onda Igual la na África onde dizem que é o país do carvão você não me escuta Ou não entende o que eu falo Procuro te dar um toque E sou chamado de preto otário Atrasado, revoltado Pode crê Estamos jogando com um baralho marcado Não quero ser o mais certo E sim o mano esperto Não sei se você me entende Mas eu distingo o errado do certo Hey, mano, você vai continuar com essa ideias Você tá me tirando? Dá licença A verdade é que enquanto eu reparo meus erros Você se quer admite os seus Limitado é seu pensamento Você mesmo quer Falar sobre mulher, seu principal passatempo O Don Juan das vagabundas, eu lamento Vive contando vantagem, se dizendo o tal Mas simplesmente, falta postura, QI suficiente Me diga alguma coisa que ainda não sei Malandros como você, muitos finados contei Não sabe se quer dizer Veja só você, o número de cor do seu próprio RG Então, príncipe dos burros, limitado Nesse exato momento foi coroado Diga qual a sua origem, quem é você Você não sabe responder Negro limitado Então, vocês que fazem o rap aí, são cheios de ser professor, falar de drogas, polícia e tal E aí, mostra uma saída, mostra um caminho e tal, e aí? Cultura, educação, livros, escola Crocodilagem demais Vagabundas e drogas A segunda opção é o caminho mais rápido E fácil, a morte percorre a mesma estrada é inevitável Planejam nossa restrição Esse é o título Da nossa revolução, segundo versículo Leia, se forme, se atualize, decore Antes que os racistas otários fardados de cérebro atrofiado Os seu miolos estoirem e estará tudo acabado Cuidado O boletim de ocorrência com seu nome em algum livro Em qualquer distrito, em qualquer arquivo Caso encerrado, nada mais que isso Um negro a menos contarão com satisfação Porque é a nossa destruição que eles querem Física e mentalmente, o mais que puderem Você sabe do que estou falando Não são um dia nem dois São mais de 400 anos Filho, é fácil qualquer um faz Mas criá-los, não, você não é capaz Ele nasce, cresce, e o que acontece? Sem referência a seguir, cê terá que ouvir Um mal aluno na escola certamente ele será Mas um menino confuso No quarto escuro da ignorância Se o futuro é das crianças Talvez um dia de você ele se orgulhara Você tem duas saídas Ter consciência, ou, se afogar na sua própria indiferença Escolha o seu caminho Ser um verdadeiro preto, puro e formado Ou ser apenas mais um negro limitado Negro limitado É, consciência, consciência, e os outros manos Você é consciente sozinho? Faça por você mesmo e não por mim Mantenha distância de dinheiro fácil De bebidas demais, policiais e coisas assim Enfim, de modo eficaz Racionais declaram guerra Contra aqueles que querem ver os pretos na merda E os manos que nos ouvem irão entender Que a informação é uma grande arma Mais poderosa que qualquer PT carregada Roupas caras, de etiqueta, não valem nada Se comparadas a uma mente articulada Contra os racistas otários é química perfeita Inteligência, e um cruzado de direita Será temido, e também respeitado Um preto digno, e não um negro limitado Negro limitado Pode crê, tem tudo a ver, não é não Racionais, fio da navalha, pode contar comigo, é isso aí, valeu