Vou te contar uma velha prosa de um grande amigo meu, que chora uma miséria não gasta o que é seu. Se ele pede emprestado, pode crer que vai pagar; mas precisou do bolso dele, aí é "osso" de arrancar. O caboclo é gente fina; faz amigo hora que quer. É bem relacionado; sempre tem mulher no pé. Se tem festa na cidade, dele sempre vão lembrar; mas se mandar levar o golo aí começa a reclamar. Se não for 0800, não vou nessa nem a pau! 0800, "tô" na lona, "tô" no sal. Se não for 0800, me libera dessa vez. Se rolar 0800, juro, eu viro seu freguês. É que penetra já foi moda, cortesia teve vez. Já ouvi que um tal de "off" é a senha no inglês. "Na faixa", "free", grátis, fiado; e até "de graça" ouvi também. Se pendurou, malandro ele! Obrigado grande! Me dei bem! Bem que meu avô me avisava da turma do "vê se cola". Seu garçom mandava a conta; sumia. Cadê? Partiu, foi embora. Hoje em dia é mais avançado, mais parece profissional! Já liga e pergunta antecipado, se é liberado. Que cara de pau! Se não for 0800, não vou nessa nem a pau! 0800, "tô" na lona, "tô" no sal. Se não for 0800, me libera dessa vez. Se rolar 0800, juro, eu viro seu freguês. Olha! Essa moda "tá" que "tá" boa! Leva pra um amigo seu que também é assim. Mas se depois ele ouvir na rádio, que não venha pra cima de mim! A homenagem já "tá" feita, Mas o "pão-duro" sou eu! Se enricar, fizer sucesso, metade do bolo é meu. Se não for 0800, não vou nessa nem a pau! 0800, "tô" na lona, "tô" no sal. Se não for 0800, me libera dessa vez. Se rolar 0800, juro, eu viro seu freguês.