O Louco O Louco O Louco O Louco Cuidado com a praga da sorte Sorria se ver a face da morte A lua te ajuda a escolher o caminho Mas é o diabo que aponta o teu norte Se vir a torre Vigia Enquanto o enforcado te pede sangria E a roda invoca o passado Então te oriento que fique mais forte O teu destino é ímpar Mas veja Que agora a tristeza é o teu par Toda escolha tem consequências E algumas delas te fazem sangrar Porra Tu viu as cartas na mesa Por que tu foi escolher o outro lado Agora eu preciso juntar a bagunça E esse nem era o meu trabalho Já tô cansado de toda essa merda De você nunca enfim aprender Que pra descobrir o sentido da vida Nem sempre cê tem que morrer Ah mano, sei lá Lá vem Eu devia ter feito diferente Sabe, ow Tipo Epitáfio Devia ter feito mais Ei Se ao menos eu tivesse seguido Tá surdo Que foi Acorda porra Foi tu que pediu por isso, não? Sempre é assim Já se tornou vício Teve as chances na palma da mão E não se ligou Mas que desperdício Sempre se lamentando e dizendo Que não consegue se redimir Ai me desculpa Ai me perdoa Pois bem Agora eu vou assumir A solidão é rainha E o caos é lei Pelos vales do bem e do mal Passei Nessa vida resiste quem pode Quanto mais apego Mais fundo é o corte Seja fiel àquilo que te move O rei Ha, ha, ha ha Olha quem volta pra casa Depois de tantos anos Perdido Vejo em seus olhos Tanta desgraça Fazer o que São os ossos do ofício Teve sua chance E tomou na lata Esperei tanto tempo por isso Prazer Elyah é minha graça Deixa assim Agora é comigo Começa com Às de Espadas Limpo tuas feridas E mostro um novo cenário Com a mente mais aguçada Trata de botar essa data no seu calendário Siga pro Dois de Copas Onde o derradeiro se junta enfim com o primordial Não pense que é uma troca É só uma dança Perfeito equilíbrio entre o bem e o mal Brilha o Sete de Ouros Se fica olhando uma planta Demora mais tempo a crescer E essa é pra poucos É que a paciência é virtude essencial para colher Vira-se o Nove de Paus E se no caminho encontrar espinhos Machucar os pés Não será o seu final Levanta a cabeça E nunca duvide de quem você é Cinco de Espadas Dê nome aos lobos E alimenta aquele que nunca vai te devorar Rainha de Copas Escuta a mãe Ela tá te dizendo Que teu destino cê tem que criar Oito de Ouros Pega o grimório Vai desenhando o sigilo que eu preparei Três de Espadas Decora o naipe E transforma a dor Na cura que te traz o rei Toma o controle Afia tua mente Lembre-se sempre Tempo presente Ergue a espada Do cavaleiro Parte pra guerra De coração Faça teu jogo Mas sem trapaça Ouça tua guia Ela é uma graça Siga a rota E sempre leve O Dez de Copas Nas suas mãos A solidão é rainha E o caos é lei Pelos vales do bem e do mal Passei Nessa vida resiste quem pode Quanto mais apego Mais fundo é o corte Seja fiel àquilo que te move O rei