Eu também entrei na roda Querendo cantar, girar, cirandar Rodei o lenço Pulei corda na mão direita o meu pé de jacarandá Meu pé de jacarandá Minha fieira rodou o pião Queimada joguei até quando pude Barra manteiga na fuça da nega meu olho é da cor de bolinha de gude Meu olho é bolinha de gude Bela senhora, oh Condessa! Toda coberta de ouro e de prata Passa, passa, passei por três vezes, rosa Roseira no jardim da linda mulata Rosa, roseira da mulata Tirei o bolo da boca do forno, um na mula cobra cega Joguei caxangá Meu chicotinho queimou sem retorno Rema remador, rema, rema, ré, marré Rema, rema, ré, marré A canoa já virou, caranguejo peixe é O cravo brigou com a rosa Porém já não briga mais Foi-se embora magoado, ferido e tão pobre, pobre Quem não escondeu Não esconde mais Não és conde nunca mais Não é conde nunca mais