Amazonas Das mulheres guerreiras Amazonas Das lindas corredeiras Amazonas Das selvas perdidas De mil tribos feridas Pelas mãos traiçoeiras No silêncio da noite No clamor da agonia Repousa o gigante Pra tombar no outro dia Só a brisa reclama Só o vento assovia Só o rio testemunha Tanta selvageria Corre o rio Amazonas Numa eterna sangria Sangue verde lavando O que a lama escondia Segue história ocultando Tanta dor e agonia Segue a selva chorando Esperando outro dia Segue a selva chorando Segue índios morrendo Segue os brancos matando