Diga, seu dotô as novidades Já faz tempo que eu espero Uma chamada do senhor Eu gastei o pouco que eu tinha Mas plantei aquela cana Que o senhor me encomendou Estou confuso e quero ouvir sua palavra Sobre tanta coisa estranha acontecendo sem parar Por que que o posto anda comprando tanta cana Se o estoque do boteco Já está pra terminar Derramar cachaça em automóvel É a coisa mais sem graça De que eu já ouvi falar Por que cortar assim nossa alegria Já sabendo que o álcool também vai ter que acabar? Veja, um poeta inspirado em Coca-Cola Que poesia mais estranha ele iria expressar? É triste ver que tudo isso é real Porque assim como os poetas Todos temos que sonhar