No coração da cidade, há um grito abafado Entre sombras e destroços, um sonho despedaçado Nas esquinas do desespero, vidas se desintegram O vício é o carrasco, a esperança se enfraquece Cracolândia, onde o tempo não perdoa Almas perdidas, uma guerra sem vitória Cracolândia, onde a noite nunca voa Lágrimas secas, uma vida sem história O olhar vazio, o corpo exausto Cada rosto um enigma, cada passo um fardo Entre becos e vielas, um suspiro silencioso Buscando um alívio, um paraíso enganoso Cracolândia, onde o tempo não perdoa Almas perdidas, uma guerra sem vitória Cracolândia, onde a noite nunca voa Lágrimas secas, uma vida sem história O olhar vazio, o corpo exausto Cada rosto um enigma, cada passo um fardo Entre becos e vielas, um suspiro silencioso Buscando um alívio, um paraíso enganoso O olhar vazio, o corpo exausto Cada rosto um enigma, cada passo um fardo Entre becos e vielas, um suspiro silencioso Buscando um alívio, um paraíso enganoso Mas no meio do caos, um raio de luz Um gesto de bondade, um futuro que reluz É preciso coragem para enfrentar o abismo E encontrar na escuridão, um novo otimismo Cracolândia, onde o tempo não perdoa Almas perdidas, uma guerra sem vitória Cracolândia, onde a noite nunca voa Lágrimas secas, uma vida sem história No coração da cidade, uma chama renasce Entre sombras e destroços, a vida se refaz Na Cracolândia, a esperança se encontra E em cada alma perdida, um novo dia desponta Cracolândia