As vezes deitado no chão, olhando pro teto Eu esqueço do meu nome, até de quem eu sou Pedem tanto pra que eu grite, que eu marque, faça valer o jogo Pra ver se eu jogo o suficiente pra me esquecer da dor Eu lutei tanto, me esforcei tanto, pra continuar me sentindo um ninguém que se apagou Tentei alcançar o impossível no limbo, e os vícios me lembraram Impossível é impossível assim como essa flor Eu as vezes me sinto só mais do mesmo, e quanto mais eu tento Eu me sinto só mais me afogar Nos labirintos que eu me perdi em um coração Eu já nem me sinto pertencendo a algum lugar Será que o tempo voa Forte pra que eu vire outra pessoa Que eu possa me orgulhar da história E a glória? Seria outra Mas se pá furaram minha canoa Ser o personagem perfeito Entregar o que esperam Uma peça no tabuleiro Um rei sozinho, incompleto Comparado aos gigantes, eu ainda sou uma sombra Diluído com as pessoas descartadas ao meu redor Depois de tanto apanhar Talvez me reste jogar Esse jogo, só pra me completar Eu sou Vítima de um estado que é inépto Correndo pelo campo de um jogo que não é sólido Ouvi vítimas não vencem e repasso isso sem acreditar Triste em um intenso limbo, me encontro em estado mórbido Os gritos ao redor roubam minha atenção Eu tô tão distante que eu sinto que eu nem tô aqui Então, chama meu nome que eu finjo que vou ouvir Preenche esse vazio que há em mim Será que o tempo voa Forte pra que eu vire outra pessoa Que eu possa me orgulhar da história E a glória? Seria outra Mas se pá furaram minha canoa Ser o personagem perfeito Entregar o que esperam Uma peça no tabuleiro Um rei sozinho, incompleto Comparado aos gigantes, eu ainda sou uma sombra Diluído com as pessoas descartadas ao meu redor Depois de tanto apanhar Talvez me reste jogar Esse jogo, só pra mim completar Pra Entregar o que esperam Uma peça no tabuleiro Um rei sozinho, incompleto Comparado aos gigantes, eu ainda sou uma sombra Diluído com as pessoas descartadas ao meu redor Depois de tanto apanhar Talvez me reste jogar Esse jogo, só pra mim completar