Yeah Sou só um peixe com perna e cara rachada Na quebrada me chamavam de piada Mas olha pra mim agora, a envenenada Sou o rei do nada, mas ainda mando em tudo, risada? Heh, respeita Nasci nadando contra a maré da ironia O mundo me queimou, mas eu fumo a hipocrisia Cada trago é reza, cada sopro é filosofia Tubarão de pé, mas nunca ajoelharia Canivete do gerônimo brilha de saudade Casaco verde, símbolo de lealdade Eles me odeiam? Pura vaidade Criei o futuro, roubei da humanidade Veneno sólido na a Tocou nela, game over, pessoa boa Quer viver pra sempre? Paga minha tabacaria Um cigarro e volto, biologia em poesia! Eu sou só um, rei! Mas respeita, mesmo sendo o rei de nada, eu mandei! Respeite! Sou peixe que não nada, mas quem tenta me afunda Descobre que o fundo é minha casa, e o topo é minha onda! Respeite, um rei! Yo, aqui é o Twoqui, tartaruga elástica O mundo me esticou, mas a fé é fantástica Tentaram me dobrar, mas eu dobrei a realidade Sou o elo entre o caos e a verdade Calmo tipo ricardo, sábio tipo yoda Sou de pelúcia, mas minha mente é bomba Jão é veneno, eu sou alcalino Ele corta o caminho, eu moldo o destino (Pausa, voz tranquila) Ele não é mau, só cansou da burrice do povo Fluo como a água, jade no mic Leve no toque, mas o golpe é spike Blusa ciano, cabelo em chamas Sou calmaria que apaga suas tramas Quis ser amiga do rei, missão difícil Um tubarão fechado, mas coração incrível Ele é veneno, eu sou cura Até veneno, na dose certa, vira vida pura Vocês falam de paz, mas me deram solidão Me chamaram de monstro, então vesti o nome, rei Jão! Sou direto, sincero, não brinco de disfarce Papo torto comigo é contrato de desastre Gerônimo se foi, mas vive no cigarro Cada trago que acendo é um abraço raro Meus inimigos? Loops de covardia Enquanto eu viajo, pura anarquia! Sou o reflexo do criador na cena Universo imperfeito na veia, sem pena Dobro o veneno, dobro o tempo Dobro o respeito, e cobro sentimento! Eu sou só um, rei! Mas respeita, mesmo sendo o rei de nada, eu mandei! Respeite! Mesmo quebrado, com cicatriz e condena A dor virou arte, e arte é minha antena! Respeite, um rei! Não vibro o r, mas vibro o caos Não quero aplauso, quero ser real Sou o tubarão que fuma o próprio destino E sopra fumaça no final Respeite, um rei