Ó Rosa que no Céu estás plantada Rosa alva dos meus sonhos arrancada Tens a cor da bela nuvem em claro dia Perfumando os céus azuis da Fantasia Ó Rosa santa, das flores mor-rainha Tu perfumaste o jardim da vida minha Triste Flor na primavera colhida Por quem de inveja me roubou a fé na vida Etérea Flor, se sem querer foi que partiste Foge do teu anjo guardião nalgum descuido Quem te quer mais que o Céu na Terra existe Que a levassem nada fiz por merecer Vem, Flor nívea, derramar teu santo fluido No jardim que sem teu pólen vai morrer