Te esperei na chuva, com o coração aberto As gotas caíam, e eu ali por perto De tudo que sonhei, você era o certo Mas o tempo passou, e ficou deserto O banco da praça, ainda tem teu nome Risquei com canivete, promessas de homem E o vento me trouxe tua voz tão distante Sussurrando adeus, como quem já parte Eu jurei que não ia chorar mais Teu silêncio me fez desabar Todo amor que eu guardei pra nóis dois Se perdeu no ontem e não volta mais Te esperei na chuva como um tolo apaixonado Com os olhos no vazio e o peito despedaçado O teu beijo não vem Tua mão não me alcança Só fica o sabor de uma doce esperança Que chora comigo no chão dessa dança O tempo não cura Só ensina a calar As dores mais fundas Que a alma quer gritar Te vejo em sonhos E quando acordo não tenho nada Além da ausência que nunca mais vem Eu jurei que não ia chorar mais Teu silêncio me fez desabar Todo amor que eu guardei pra nóis dois Se perdeu no ontem e não volta mais Te esperei na chuva como um tolo apaixonado Com os olhos no vazio e o peito despedaçado O teu beijo não vem Tua mão não me alcança Só fica o sabor de uma doce esperança Que chora comigo no chão dessa dança Um acordeão e um suave solo de um violão Dedilhado e eu ainda volto lá naquela praça Pra ver se você vem me buscar Te esperei na chuva como um tolo apaixonado Com os olhos no vazio e o peito despedaçado O teu beijo não vem Tua mão não me alcança Só fica o sabor de uma doce esperança Que chora comigo no chão dessa dança