Lá na casa dos meus pais Uma janela aberta E o mundo na cabeça Foi o que bastou Vim, na mão, um violão Na boca, voz ingênua Insinuando fraca Coisas que eu dizia Com o coração Ah! E o que ficou pra trás A rádio difusora E o supermercado Onde eu trabalhei Mas, tomada a decisão Tratei de esquecer Da capital do vale A terra de Celly A minha Taubaté E a vida que se deu Foi bem melhor Vi que, até, então Eu, simplesmente, não vivi Sou agora merencória Flor que se acabou E deu lugar à luz angelical Acrílica do amor