De longe bem distante galopava o andaluz Riscava o horizonte num piscar Espírito da noite triste alma que o conduz Trovão negro que corre sem parar Por trás de sua beleza Se esconde a tristeza Que o condena a viver na solidão Vai andaluz, dispara contra o vento Forte coração, livre pensamento Vai andaluz, não olhe para trás Siga seu caminho, busque sua paz O semblante que marcava o mistério em seu olhar Toda angustia que um dia acabará Flamejante a passo largo de pulsar descompassado O tempo que passou não voltará Para o alto de um penhasco Subiu não deixou rastro E para todos seu valor irá provar Vai andaluz, dispara contra o vento Forte coração, livre pensamento Vai andaluz, não olhe para trás Siga seu caminho, busque sua paz