Marcham os homens sem saber por que Bandeiras tremem por poder No peito, o medo, na mão, a esperança roubada As bombas caem e ninguém vê Homens, mulheres e crianças em agonia Enquanto os líderes da devastação Brindam o caos da humanidade E quem vai contar os corpos? Quem vai limpar o sangue das ruínas? O mundo queima e o silêncio é cruel A guerra não acaba quando chega ao fim Ficam escombros dentro de nós E o eco das ruínas grita em nossa voz Nos muros, grafites pedem paz Nas telas, o ódio se refaz O soldado volta, mas se perdeu em si Pois a guerra mata a dignidade humana Quantos vão morrer para se ter razão? Quantos vão mentir em nome de uma nação? Cada guerra tem um nome Petróleo, poder, fé ou vaidade Mas no fim Só resta dor e o caos total A pergunta que ecoa: Há vencedores nessa estupidez? O mundo queima e o silêncio é cruel A guerra não acaba quando chega ao fim Ficam escombros dentro de nós E o eco das ruínas grita em nossa voz E o eco das ruínas Grita em nossa voz Que a paz não seja só um discurso bonito Mas a esperança de um futuro em harmonia