Vou na garupa do vento No andar manso do pingo Sei que depois da invernada Segue, à distância, comigo Te carrego no meu canto No duetar das esporas Quando canta puntesuela No andar manso das horas Aah, ah-ah Na canhada das lembranças Fica um sonho por metade Sem reencontrar os carinhos No corredor da saudade É quando a Lua traz a noite Levando a réstia do dia Te vejo voltar pra casa Pra te tornar poesia Aah, ah-ah, aah, ah-ah É assim que te encontro Neste andejar imperfeito Invernando coração Na metade do meu peito Meu sonho se torna inteiro Vivendo além do sentir Na metade da saudade Na metade da saudade Que abriga meu existir É quando a Lua traz a noite Levando a réstia do dia Te vejo voltar pra casa Pra te tornar poesia Aah, ah-ah, aah, ah-ah