O que há nas pétalas molhadas, me diz Talvez dor, talvez ansiedade, talvez o que nunca vi Sofro cego, surdo, mudo e calado Mas os prédios lá no alto me deixam inspirado Um futuro brilhante, mas a rota é torta O país caminha, mas a fé se comporta As faltas cobradas, céu mareado Estrelas cadentes, sempre cercado Serpentes no caminho, sibilando o erro O poeta diz, mas o mundo é mais sombrio, eu vejo Garras ou guerras? Onde está a liberdade? A democracia virou um mito, perdeu a verdade Sempre sentindo a dor no peito, é reação Visão dupla, escola vendendo ilusão Seres, animais, concordam com a criação Mas a realidade é só um sonho de perdição Na busca pela alma, pela verdade oculta Será que tudo tem alma ou a alma é que escuta? A luta pelos ideais, conservador no palco Mas a nação, sem direção, se esvai no salto Impostos e gostos, uma escolha sem razão Forçados a viver, sem pedir permissão O colégio forma soldados, não mentes livres Cegos e surdos, na mente o vazio persiste Os vales distantes, a fé se perde no ar Mórbido claustro, onde a alma não pode respirar Interligações entre o mundo e o eu Ninguém confia, ninguém mais vê o céu Sempre sentindo a dor no peito, é reação Visão dupla, escola vendendo ilusão Seres, animais, concordam com a criação Mas a realidade é só um sonho de perdição Na busca pela alma, pela verdade oculta Será que tudo tem alma ou a alma é que escuta? Sempre sentindo a dor no peito, é reação Visão dupla, escola vendendo ilusão Seres, animais, concordam com a criação Mas a realidade é só um sonho de perdição Na busca pela alma, pela verdade oculta Será que tudo tem alma ou a alma é que escuta?