Olha só quem te observa lá de cima do Olimpo Os olhos que te controlam, discretos, como um domingo Era bom estar sentado na sala Enquanto as malas esperavam pela estrada Via o rosto do insondável A estrela de seis pontas brilhava inalcançável Eu vi três opostos dançando em união Cabeleiras de dragões, malucos na multidão O santo do pau oco riu da minha ilusão E o futuro se escondia na tela da televisão Viajei, busquei respostas no caos da criação Gritei conselhos ao vento, pedia explicação Mas no salto dos dias, no sorriso instável Encontrei minha guerra, um mundo incorrigível, maleável Pulei entre risos, me perdi na batalha De guerra a mais guerra, vi almas em migalhas A humanidade se revelou aos meus olhos cansados Habitantes perdidos, em gritos sufocados Eu quis organizar a desordem do ser Mas o caos já era parte do meu próprio viver Eu vi três opostos dançando em união Cabeleiras de dragões, malucos na multidão O santo do pau oco riu da minha ilusão E o futuro se escondia na tela da televisão Viajei, busquei respostas no caos da criação Gritei conselhos ao vento, pedia explicação Mas no salto dos dias, no sorriso instável Encontrei minha guerra, um mundo incorrigível, maleável Entre cometas e distorções Conectei os fios das constelações Se não gostei do que vi, foi só questão de aceitar Pois mesmo perdido, aprendi a navegar Viajei, busquei respostas no caos da criação Deixei meu rastro nas estrelas, em eterna combustão E no salto dos dias, no sorriso instável Aceitei minha guerra, um mundo cruel e mutável Olha só quem te controla lá de cima do Olimpo Talvez um reflexo discreto do destino que sigo