De frente ao campo fumando nectar Minha mente afiada, igual a fé que tá Introduzindo verdades que chegam a te afetar O santo é forte, tua mandinga não me infecta Te acerta como flexa. E você diz é nós que tá! Observo meu redor, ruínas, não vi ninguém por lá Afogo as magoas no copo do meu caminho E se não abrir passagem dou meu jeito pra chegar Até lá, vou lutar! Me camuflo nessa savana Driblando as pedras que esses manos acham insanas Na felix karan a kriptonita te deixa em chamas Abre teu olho ciclope tua ciclone virou pijama A esquina virou minha cama A madrugada virou minha puta As vezes eu testo, ela quer ver minha conduta Suja, imunda, oriunda seu beijo cheira grana Entre as suas pernas, cheira morte súbita Me esquivando das ondas nesse mundo tsunami Será que é psicose? Passei batido aos olhos da morte Me esquivando das ondas nesse mundo tsunami Será que é psicose? Passei batido aos olhos da morte Fumando um baseado, ouvindo jazz Esse mundo é uma loucura segue acumulando estress Sem Deus estou na escuridão, já vivi a experiência Tua palavra é meu visão, é lâmpada pros meus pés Fugindo do deserto, da escravidão dos desejos A morte é uma mulher bonita recuse seu beijo Eu me achava esperto, na verdade estava preso Mas agora finalmente o fogo da vida está acesso É bom acordar cedo, pensar em tudo que passou As minhas novas escolhas foi o que me libertou Crio novos universos, muito por ouro nesses versos Muito amor pelos meus filhos e fé em Deus em excesso O mundo é tão perveso escravos dos pecados Quem não enxerga cedo, vai passar por maus bucados Então não tenha medo, apenas tome cuidado Escute essa no talo, fumando um baseado E quando sinto o sample, exalo sentimentos Minha caneta, tipo ramboo, dispara até no vento Escrevo eternizando, nos alicerces do tempo Deixo a morte agonizando, quando mostro o meu talento Me esquivando das ondas nesse mundo tsunami Será que é psicose? Passei batido aos olhos da morte Me esquivando das ondas nesse mundo tsunami Será que é psicose? Passei batido aos olhos da morte