Pra quem detestava A minha bota e meu chapéu de aba larga Dava risada da minha calça surrada Falava que eu era um caipira fora de moda Desceu do salto e tá subindo na sela Comprou uma bota e tá usando fivela E agora tá dormindo no mato E não tem medo de cobra Olha a dondoca da cidade Na mão do cowboy Pra domar deu mais trabalho do que touro feroz Não tem mais carro importado Restaurante caro É só churrasco e a garupa do cavalo Olha a dondoca da cidade Na mão do cowboy Pra domar deu mais trabalho do que touro feroz Pra quem era tão chique Só tomava drink Agora tá só na pinga de alambique Ela curtiu ser da roça Ela pirou nós da roça Saiu da cidade não quer ser dondoca Na pegada do bruto ela se apaixona De bota e chapéu ela fica doidona Rionegro e Solimões e William Santos chorando a sanfona