Estava a margem do rio Com medo de me afogar aqui Ao ver a água passar Chegou a hora de submergir Água corrente que leva E lava sem me purificar Só pra lembrar dessa terra Daquele chão que eu tive que andar Já não estou nem na cidade Nem no distrito A beira-rio eu perco o medo Dos meus instintos No rio que vem como a vida É bater braços ou se afogar Desde a nascente me avisa Que a correnteza me lança ao mar Já não estou nem na cidade Nem no distrito A beira-rio eu perco o medo Dos meus instintos Já não estou nem na cidade Nem no distrito A beira-rio eu perco o medo Dos meus instintos