Eu acordei às cinco da matina Sem saber se era noite ou dia Sonolento o Sol entrava na minha janela Mas a manhã parece tão sombria Com estranhos de faces cobertas Com passos longos, sorrisos escondidos e almas vazias Multidão desconhecida, o pavor bate à porta Ninguém sobrevive na cidade, estupidez morta O labor do dia a dia é o pavor da minha vida Aprisionado em mim, não posso sair lá fora Nesta tarde o mundo feneceu Com nuvens sórdidas pelo céu? Ponto de encontro nesse findar do dia Escuridão encontra mentes tortas E corações em agonia e raiva Vida com duras lições, pandemia, pandemia Multidão desconhecida, o pavor bate à porta Ninguém sobrevive nessa cidade, estupidez que mata O labor do dia a dia é o pavor de nossas vidas Soltos de nossos grilhões, nos encontramos lá fora