Às vezes me pego pensando; Na razão pela qual eu canto; Quisera fosse pra alegrar; Mas como diz o ditado; Desconfio que é pra espantar Quisera eu, que espantasse; Que quando minha voz calasse; O silêncio e a tranqüilidade; Resgatassem; Meus pensamentos. Lembrando o perfume do mato; Com respingos de orvalho regado; Ansioso pôr um brotar. Vai viola e não chora. Ensina pro povo essa dança. Vai violeiro e entoa; Na rainha, sem coroa; A canção que faz lembrar; Dos sonhos que já vivemos; Dos muitos que ainda temos; E devemos realizar.