Era carta escrita à mão, com cheiro de jasmim Um encontro na pracinha, sem pressa pra ter fim Olhar nos olhos, promessas ao luar Naquele tempo o amor sabia esperar Serenata na janela, violão e coração Um buquê de rosas, sem precisar de ocasião Namoro no portão, com a bênção do luar E um beijo roubado, só pra eternizar Ah, que saudade do amor de antigamente Que durava uma vida, sem pressa, sem medo da gente Era simples, sincero, tão puro, tão raro Hoje é tudo tão rápido, e o coração fica de lado Não tinha mensagem, mas tinha verdade Era mais sentimento e menos vaidade O tempo passava e o amor só crescia Era pra sempre, e não por um dia Ah, que saudade do amor de antigamente Que durava uma vida, sem pressa, sem medo da gente Era simples, sincero, tão puro, tão raro Hoje é tudo tão rápido, e o coração fica de lado Se eu pudesse voltar, voltava naquele tempo Onde um eu te amo valia mais que o vento Mas enquanto existir um coração pra sentir O amor de antigamente ainda pode existir