Os navios, as ruínas, as passagens Os navios Todo mundo no cais do porto As ruínas E os mortos pelo caminho As passagens Já faz tempo que tão esgotadas E não há nada Que interrompa a evasão e o fluxo Os cambistas, quem é louco, os trens de ferro Os cambistas Tão cobrando o olho da cara Quem é louco Pra ficar parado aqui agora? Os trens de ferro Eles partem abarrotados E o seu destino É um lugar desconhecido